quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Coco Chanel


Mesmo quem não goste de moda já ouviu falar em Coco Chanel. Sempre desejei escrever algo sobre ela mas me sinto “crua” em termos de moda. Em uma matéria no “Times”, a jornalista Ingrid Sischy disse uma vez: "Coco Chanel não estava apenas à frente de seu tempo. Ela estava à frente de si mesma. Se olharmos para o trabalho de estilistas contemporâneos, veremos que muitas de suas estratégias ecoam o que Chanel já fez. Há 75 anos ela fez uma mistura do vocabulário de roupas femininas e masculinas e criou uma moda que deu ao usuário um sentimento de luxo íntimo, em lugar da ostentação; estes são apenas dois exemplos de como seu gosto e senso de estilo ultrapassam a moda atual”. Não existe melhor definição!

Coco se chamava Gabrielle Bonheur Chanel e o apelido veio da sua brevíssima carreira de cantora. Ela e seus quatro irmãos foram criados pelo pai, sua mãe morreu quando ela tinha apenas 6 anos. De família pobre ela se envolveu com homens ricos e no ano de 1910 abriu sua primeira loja, uma chapelaria. O sucesso começou ai, ela abriu mais duas filiais de sua loja e com o tempo expandiu seus negócios para o ramo da moda. Apenas 10 anos depois Gabrielle já era conhecida por suas criações.

A estilista revolucionou a moda da década de 20 ao criar roupas confortáveis para as mulheres. Foi ela que encurtou as saias até a altura do joelho, a calça comprida feminina e o famoso pretinho básico. Roupas mais simples, sem muitos adornos e tecidos facilitou a vida das mulheres daquela época até mesmo na conquista do seu lugar na sociedade, já que com as novas peças trabalhar ficava mais fácil. Na mesma época nasceu o Chanel nº 5 sendo um item de grande influencia para o seus negócios, perfume legendário que não sai por menos de R$400,00.Durante a Segunda Guerra suas criações ficaram paradas pois ela atuou como enfermeira, só em 1954 voltou para Paris. Até o seu ano de morte, 1987, Coco trabalhou.Sendo que nessa mesma data ela desenhava uma nova coleção.

Hoje o nome Chanel não apenas o nome de uma criadora, mas sim de um império. As peças da marca ainda são desejadas pela maioria das mulheres, bolsas, cardigãs, sapatos, perfumes e outros. Quem assina a marca hoje é nada mais nada menos que Karl Lagerfeld que continua o legado de Gabrielle de forma inovadora e ao mesmo tempo conservadora.

No ultimo desfile da Chanel (outono-inverno 2011/2012) Karl trouxe os famosos conjuntos de tweed com calças sequinhas e de cós alto e até mesmo o jeans. As peças vieram de uma mistura do streetwear, a casualidade com a elegância requinte da alta costura.

E como disse Chanel uma vez : “ O luxo tem que ser confortável ou não é luxo”.

Boa semana! Beijos








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